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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

"Saí do meio dela, ó povo meu..."

"Porque o destruidor vem sobre ela, sobre babilónia, e os seus poderosos serão presos, já estão quebrados os seus arcos; porque o SENHOR, Deus das recompensas, certamente lhe retribuirá. E embriagarei os seus príncipes, e os seus sábios e os seus capitães, e os seus magistrados, e os seus poderosos; e dormirão um sono eterno, e não acordarão, diz o Rei, cujo nome é o SENHOR dos Exércitos."
Jeremias 51:56-57

"Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas; Com a qual se prostituíram os reis da terra; e os que habitam na terra se embebedaram com o vinho da sua prostituição."
Apocalipse 17:1-2


A Babilónia é a mãe da confusão espiritual.
Levantada pelo inimigo, tem aparência de piedade, representando a cristandade para o mundo, nega totalmente os ensinos de Jesus.

"... os que habitam na terra se embebedaram com o vinho da sua prostituição."


Temos sido ensinados, desde a nossa infância, a aceitar como dado adquirido muitas das coisas que regulam o nosso viver, os nossos hábitos e preceitos, hoje em dia, mas que são mentira e engano, falsas verdades forjadas pela "grande prostituta" do Apocalipse.

O catolicismo romano deturpou tudo o que foi instituído por Deus e deu a honra e adoração a satanás, atravez da celebração, de práticas, e uso de símbolos satânicos, disfarçados por uma falsa religião "cristianizada"...

As festividades, as tradições, o modo da contagem do tempo, interpretações erradas das Sagradas Escrituras, certos acrescentos e alterações à mesma, são enganos do inimigo, que aprisionam e amarram os cristãos, afastam-nos do propósito do nosso Criador e tirando-nos a liberdade e a alegria no Senhor.




Eis alguns exemplos de paganismos absorvidos pela igreja católica, que vingaram e subsistem no nosso meio, sob uma capa de normalidade:


- O calendário juliano -  apesar de ir contra a contagem do tempo instituída por Deus, desde a criação do universo (o calendário solar-lunar, usado pelos judeus), já existia no tempo de Jesus, embora não fosse utilizado pelos judeus, pois honra os deuses gregos e romanos, ao atribuir os seus nomes, um a cada um dos dias da semana.
Este calendário instituído em Roma, por Júlio César, foi reformado mais tarde pelo papa Gregório XIII e é actualmente usado em quase todo o mundo.

Honra os seguintes "deuses" pagãos:

                     saturno - dia de saturno (saturday em inglês) - sábado,
                     solis (sol) - dia do sol (sunday em inglês) - domingo,
                     luna (lua) - dia da lua (monday em inglês) - segunda,
                     marte - dia de marte (mardi em francês) - terça
                     mercúrio - dia de mercúrio (mercredi em francês) - quarta,
                     jupiter - dia de júpiter (jeudi em francês) - quinta,
                     vénus - dia de vénus (vendredi em francês) - sexta

  . JANEIRO - em homenagem a Jano (Ianuarius, em latim), "deus" romano com duas faces e espécie de “porteiro celestial”.

  . FEVEREIRO - em homenagem a um ritual de purificação romano, chamado februa, que acontecia sempre no 15º dia desse mês no antigo calendário criado pelos romanos.

  .  MARÇO - em homenagem ao "deus" da guerra, Marte – o nome do mês era martius, pois no hemisfério norte, esse período corresponde ao início da primavera, época boa para o começo de campanhas militares.

  . ABRIL - em homenagem à comemoração sagrada, aprilis, feita em nome de Vénus, "deusa" do amor.

  . MAIO - em homenagem às duas "deusas" romanas identificadas com a primavera e com o crescimento de plantas e flores, Maia e Flora. As celebrações ocorriam no primeiro dia desse mês (agora - dia do trabalhador).
  . JUNHO - em homenagem a Juno, "deusa" romana protectora da família e dos partos.

  . JULHO - em homenagem ao "divino" imperador romano Júlio César, que fora assassinado.

  . AGOSTO - em homenagem ao "divino" imperador Augusto, que foi o primeiro imperador romano.

  . SETEMBRO, OUTUBRO, NOVEMBRO e DEZEMBRO - apenas significam 7º, 8º, 9º e 10º (pois eram apenas 10 os meses do ano, antes do acréscimo de Janeiro e Fevereiro)


- O dia de "todos-os-santos", ou dia dos finados,  não passa de uma capa cristianizada para atenuar uma data pagã, em que as bruxas e bruxos celebravam os seus cultos pagãos:

  . No início do século VII, o Papa Bonifácio IV designou o dia 1 de Novembro como "O Dia de Todos os Santos".

  . Há dois mil anos os celtas habitavam a Inglaterra, Irlanda, França e Península Ibérica. Costumavam comemorar o Dia de Ano Novo a 1 de Novembro.

  . Os druidas (bruxos, feiticeiros) acreditavam que a noite de 31 de Outubro era uma espécie de abertura da passagem entre a vida e a morte, em que todos os espíritos malignos andavam livremente pelo mundo, voltando ao abismo à meia-noite. Assim, pensavam que nessa noite os fantasmas do mundo da morte andavam à solta na Terra em busca de alimento e por isso faziam fogueiras no alto das colinas para os afastar.
  . Essa noite era chamada de "Samhain", o "Dia das Almas".

  . Alguns séculos mais tarde, a influência do Cristianismo espalhou-se pelas terras celtas e no início do século VII, o Papa Bonifácio IV designou o dia 1 de Novembro como "O Dia de Todos os Santos".
Halloween, Dia de Todos os Santos e Dia dos Mortos fundiram-se numa mesma tradição.

  . Já no século X, a Igreja dedicou o dia 2 de Novembro às almas, em memória de todos os mortos.
Desde então, o halloween, o dia de todos-os-santos e o dia dos finados (dos mortos) passaram a fundir-se numa mesma tradição.


- A celebração do Natal, tal como conhecemos, no dia 25 de Dezembro, foi também uma "cristianização" de festas pagãs:

  . O Natal é a cristianização das festividades pagãs dos Romanos por ocasião do Solstício de Inverno. Eram várias as festas e rituais que nessa altura do ano os Romanos faziam. Destacam-se as Saturnais, entre 17 e 24 de Dezembro, tipicamente romanas (com trocas de prendas e festas alegres) e também as de Mitra, "deus" persa e "Sol da Virtude" ("nascido" a 25 de Dezembro) esta uma importação dos cultos solares do Médio Oriente, que se difundiu no Império à custa das legiões, que desenvolviam sincretismos religiosos com grande facilidade. No final do mês, ocorriam ainda as festas das Sigilárias - de Sigillaria, as festas das imagens, em que se ofereciam estatuetas como presente e se decoravam as casas com verdes, para além de se darem prendas às crianças e aos pobres. Correspondiam ao fim do ano romano.

  . Todas estas festividades eram envoltas de um ambiente diferente, pois, por exemplo, nas Saturnais (Saturno, "deus" dos cereais e da agricultura, da prosperidade enfim, o Cronos dos gregos) os escravos eram alforriados por um dia, transformando-se em senhores e sendo servidos por aqueles que os possuíam. O culto oriental de Mitra, solar, que se expandiu no Mediterrâneo Oriental principalmente nos séculos III e IV a. C., atraiu imenso os romanos devido aos sacrifícios rituais de animais (um touro, simbolizando a energia e força do Sol), assumindo semelhanças com o futuro Natal cristão pois acreditava-se que um pequeno sol nascia sobre a forma de uma criança recém-nascida.
Também os povos germânicos e os celtas influenciaram o Natal cristão, introduzindo elementos novos na futura festividade de Natal, que nasceu mais ou menos quando destruíram o Império Romano do Ocidente.

  . Foi em pleno século IV, já depois da viragem de Constantino (313), em que o Cristianismo deixou de ser perseguido e se impôs como religião maioritária no Império, os cristãos, sem o temor da intolerância ou da morte na arena, que se começaram a cristianizar as festas pagãs no Ocidente, entre os quais as de Dezembro. Num almanaque romano de 336, há já uma alusão a um festejo do nascimento de Cristo por alturas do solstício de Inverno.

  . Em 354, o papa Libério (17 de Maio de 352-24 de Setembro de 366) instituiu a Natividade a 25 de Dezembro, de forma a assimilar as festas pagãs e a cristianizá-las. Esta data apareceu primeiro nas igrejas do Império Oriental (de tradição grega), que também marcaram o dia 6 como o dia da Epifania ("manifestação"), que no Ocidente corresponde à visita dos Reis Magos.
A verdadeira data de nascimento de Cristo era uma incógnita total. Apesar da sua cristianização, as festas pagãs nunca desapareceram completamente do imaginário e do quotidiano das populações. Ainda que a celebração da Natividade a 25 de Dezembro fosse o momento mais importante, não se abandonaram as tradições antigas, que passaram a ter um carácter de fé.
As prendas das Sigilárias foram substituídas pelas oferendas dos reis Magos, em termos simbólicos, a luz do Sol era a nova "Luz do Mundo" trazida pelo nascimento do Redentor.
Na Bíblia existiam também alusões ao simbolismo de Cristo como "sol de justiça" (Ml 4,2) e "luz do mundo" (Jo 8,12), o que tornou mais fácil a cristianização das festas pagãs, para além de que foi na colina do Vaticano que se fizeram as primeiras festas do Natal: era nesse local também que tinham lugar os rituais e oferendas às divindades orientais (Mitra, outros cultos solares...). Cristo era também oriental, visto ter nascido na Palestina, o que facilitava a assimilação ordenada por Constantino.


- As tradições natalícias surgiram com o tempo, e foram suplantando o valor religioso do Natal, abrindo a festa a manifestações mais profanas.

  . O Presépio, "inventado" por São Francisco de Assis em 1224, em Greccio, numa representação ao vivo e plena de fé e recordação vivencial da Natividade de Cristo. Mas só no século XIX é que conheceu uma popularização exponencial, chegando desta feita ao povo.

  . O peru faz parte das tradições profanas, trazido pelos espanhóis no século XVI e que gradualmente substituiu na mesa dos nobres as aves mais caras e de difícil obtenção, como o faisão ou o cisne. Americanizado novamente, reconquistou a Europa e chegou a Portugal na segunda metade do século XX, mais como imitação do que como tradição.

  . Outros elementos, como o Pai Natal, o pinheiro (difundido no século XIX) e sua iluminação (o fogo e as luzes simbolizam uma longa vida e a alegria) ou as prendas, assumem um carácter mais profano em relação ao sentido cristão do Natal, ainda que relativamente ao "velhinho de barbas" haja uma inspiração em S. Nicolau de Bari, um santo italiano que distribuía prendas entre as crianças pobres (em alemão, o diminutivo carinhoso era Klaus, de Niklaus, daí o nome por que o santo é conhecido no mundo germano-anglo-saxónico), sendo depois conotado com o Polo Norte (1885 e 1927) e mais tarde, imortalizado na publicidade de Inverno da Coca-Cola, que lhe deu a cor e o formato comercial respectivo.

  . Apesar de todas estas supostas  inspirações, a verdadeira origem da árvore de natal, dos enfeites e das iluminações, vêm da festa pagã feita em honra a Ninrode, aquando da sua morte devido à ira de Deus pela construção da torre de Babel. Foi a sua própria mãe, que anunciou ao povo que o seu filho havia re-encarnado, que incitou à adoração de Ninrode e dela própria, como mãe e filho.
Eram adorados nos altos ou bosques, sendo sacrificadas crianças no fogo, em sua honra, e árvores enfeitadas com as suas cabeças cortadas e com velas acesas, feitas da gordura dos seus corpos mortos.

  . Existe uma enorme semelhança entre o "pai natal" criado pela coca-cola e o falso "deus" saturno, adorado pelos romanos. Ambos são representados por um velho de longos cabelos brancos. Ambos estão sempre rodeados de crianças.
Saturno desejava condenar todas as crianças à morte pelo fogo, recebendo todos os anos, como presente, o sacrifício de inúmeras crianças, em sua homenagem.
O "pai natal" leva à morte espiritual de todas as crianças, fazendo-as acreditar que oferece todos os anos presentes a elas, e que ele é o verdadeiro sentido do natal e não o nascimento de Jesus, nosso Salvador.



Muitas mais são as coisas que aprendemos a aceitar, não conhecendo a sua origem demoníaca, nem o seu objectivo de levar toda a adoração e glória ao inimigo das nossas almas.
Fomos enganados...  "...os que habitam na terra se embebedaram com o vinho da sua prostituição."

Deixemos os nossos hábitos e maus costumes, agora que temos conhecimento de como são erradas estas práticas. Dediquemo-nos verdadeiramente a Deus, deixando as tradições mundanas e pagãs, que em nada edificam, nem levam-nos a aproximar de Deus.

"Saí do meio dela, ó povo meu, e livrai cada um a sua alma do ardor da ira do SENHOR."
Jeremias 51:45

"Fugi do meio de babilónia, e livrai cada um a sua alma, e não vos destruais na sua maldade;"
"...babilónia era um copo de ouro na mão do SENHOR, o qual embriagava a toda a terra; do seu vinho beberam as nações; por isso as nações enlouqueceram."
Jeremias 51:6-7


Deus abençoe. 

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