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sábado, 28 de setembro de 2013

O amor radical de Jesus


"E era-lhe necessário passar por Samária. Chegou, pois, a uma cidade de Samária, chamada Sicar, junto da herdade que Jacó dera a seu filho José; achava-se ali o poço de Jacó. Jesus, pois, cansado da viagem, sentou-se assim junto do poço; era cerca da hora sexta. Veio uma mulher de Samária tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá- me de beber. Pois seus discípulos tinham ido à cidade comprar comida. Disse-lhe então a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? (Porque os judeus não se comunicavam com os samaritanos.) Respondeu-lhe Jesus: Se tivesses conhecido o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe terias pedido e ele te haveria dado água viva. Disse-lhe a mulher: Senhor, tu não tens com que tirá-la, e o poço é fundo; donde, pois, tens essa água viva? És tu, porventura, maior do que o nosso pai Jacó, que nos deu o poço, do qual também ele mesmo bebeu, e os filhos, e o seu gado? Replicou-lhe Jesus: Todo o que beber desta água tornará a ter sede; mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que jorre para a vida eterna. Disse-lhe a mulher: Senhor, dá-me dessa água, para que não mais tenha sede, nem venha aqui tirá-la. Disse-lhe Jesus: Vai, chama o teu marido e vem cá. Respondeu a mulher: Não tenho marido. Disse-lhe Jesus: Disseste bem: Não tenho marido; porque cinco maridos tiveste, e o que agora tens não é teu marido; isso disseste com verdade. Disse-lhe a mulher: Senhor, vejo que és profeta. Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar. Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me, a hora vem, em que nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos; porque a salvação vem dos judeus. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e é necessário que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade. Replicou-lhe a mulher: Eu sei que vem o Messias (que se chama o Cristo); quando ele vier há de nos anunciar todas as coisas. Disse-lhe Jesus: Eu o sou, eu que falo contigo. E nisto vieram os seus discípulos, e se admiravam de que estivesse falando com uma mulher; todavia nenhum lhe perguntou: Que é que procuras? ou: Por que falas com ela? Deixou, pois, a mulher o seu cântaro, foi à cidade e disse àqueles homens: Vinde, vede um homem que me disse tudo quanto eu tenho feito; será este, porventura, o Cristo Saíram, pois, da cidade e vinham ter com ele. Entrementes os seus discípulos lhe rogavam, dizendo: Rabi, come. Ele, porém, respondeu: Uma comida tenho para comer que vós não conheceis. Então os discípulos diziam uns aos outros: Acaso alguém lhe trouxe de comer? Disse-lhes Jesus: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e completar a sua obra. Não dizeis vós: Ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Ora, eu vos digo: levantai os vossos olhos, e vede os campos, que já estão brancos para a ceifa. Quem ceifa já está recebendo recompensa e ajuntando fruto para a vida eterna; para que o que semeia e o que ceifa juntamente se regozijem. Porque nisto é verdadeiro o ditado: Um é o que semeia, e outro o que ceifa. Eu vos enviei a ceifar onde não trabalhaste; outros trabalharam, e vós entrastes no seu trabalho. E muitos samaritanos daquela cidade creram nele, por causa da palavra da mulher, que testificava: Ele me disse tudo quanto tenho feito. Indo, pois, ter com ele os samaritanos, rogaram-lhe que ficasse com eles; e ficou ali dois dias. E muitos mais creram por causa da palavra dele; e diziam à mulher: Já não é pela tua palavra que nós cremos; pois agora nós mesmos temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo."
João 4:4-42 


Jesus não nasceu na Galileia, mas a sua infância foi passada lá.
A Galileia já não era a terra de estrangeiros, como nós lemos no tempo de Elias.
Aristótele, filho de João Elcano, anexou essa área  ao pais durante o seu reinado. Os assírios tinha, conquistado a Galileia e, como forma de controlo sobre a população, recolocaram os povos, misturando-os, mas esta voltou a receber a colonização pela parte dos judeus.

Transformou-se num bastião do judaísmo a norte da Palestina. Rodeada por cidadãos helénicas, resistia ao avanço da cultura greco-romana.
Os galileus fincaram-se avidamente no judaísmo, pela opressão dos povos que os rodeavam.
A Judeia e a Galileia estavam ligados por lá (na Galileia) se fazer a cobrança dos impostos. 
Era judaica mas vivia debaixo do império romano. Os constrangimentos fiscais romanos estavam sobre eles. Herodes- "o grande", ao chegar ao poder quis provar a sua capacidade em governar, sconseguindo a tranquilidade na zona e reunindo bastante dinheiro de impostos, ainda que fosse um rei-fantoche, comandado pelo imperador.

Os impostos eram aumentados sistematicamente, pois cobravam dinheiro para financiar a sua monarquia, para César e seu reinado, através do imposto sobre o sal, sobre a propriedades (terra), sobre os rendimentos, através dos censos que se faziam, entre outros. 
A cobrança de impostos sobre a terra levava a que muitos judeus se revoltassem. O sistema de liberdade nas cobranças levava muitos à pobreza extrema.

Após a morte de Herodes- "o grande", seguiu-se Herodes Antipas que teve de provar que era eficiente no seu reinado. Então, reconstruíu Céforis, a 5 km de Nazaré, e fundou Tíberíades em honra de César Tiberio, que se tornou o centro político e comercial da Galileia. Através destas cidades e do crescente fluxo de população nas mesmas e subsequentes relações comerciais, conseguiu cobrar mais e maiores impostos. Lá poderá ter trabalhado também José, pai de Jesus. 
Ainda que Tiberíades fosse como a capital daquela região, Jesus, durante o seu ministério não passou por lá, pois não há menção alguma nos evangelhos.
O judaísmo estava numa situação muito difícil, na Galileia. 
Como nos nossos dias, já se vendiam dividas em troca de lucro. Os cobradores de impostos pagavam a Herodes os "derivados", lucros ainda não ganhos, antes de receberem da população os impostos propriamente ditos. Estes ganhavam o lucro através de uma cobrança mais elevada do que o valor real do imposto.

A escravatura era um sistema de segurança social da época. Os endividados tornavam-se escravos dos seus credores quando não conseguiam pagar as suas dividas. 
A fome estava constantemente à espreita. Havia poucos literados, e muitos mendigos. 
Para os pobres era impossível manterem-se constantemente limpos. Logo, sem a limpeza física (naquele tempo diretamente ligada à pureza espiritual) que era exigida para que estivessem (perante a sociedade judaica) puros espiritualmente. 
De igual forma, também não tinham dinheiro para comprar e sacrificar no templo os animais necessários para cobrir os seus pecados. 


"Creu nele porventura alguma das autoridades, ou alguém dentre os fariseus? Mas esta multidão, que não sabe a lei, é maldita."
João 7:49 


Os fariseus, sabendo que a população tinha dificuldade em cumprir a lei, tentava ensinar e ajudá-los com pequenas formas e passos de os levar a não quebrar a lei. Eles trabalhavam com os pobres e os doentes. Eles ensinavam acerca de não trabalhar no sábado, de não comer de tudo o que lhes aparecesse e disponibilizavam piscinas de água para que todos pudessem lavar-se e purificarem-se para os rituais e para entrar no templo de Deus. 


- Não tendo dinheiro, os pobres acabavam não indo ao templo e, por essa razão, não conheciam a lei. Por não a conhecerem, não a praticavam e tornavam-se malditos perante ela. 

- Os doentes, cegos, paralíticos, coxos e leprosos são constantemente mencionados na Bíblia, nos tema de Jesus. 
Os leprosos tinham um nível de impureza interna que um ritual religioso não era suficiente para os limpar. Onde quer que os leprosos tocassem tornava-se impuro. Por onde andassem tinha de gritar:- "Impuro!". 
Todos os outros doentes sofriam também da pobreza, ou de participarem nos rituais de pureza.
Os doentes não estavam à porta do templo para apenas pedir esmola, mas também porque não podiam cumprir os rituais de limpeza e entrar na casa de Deus. A porta do templo era o limite que lhes era imposto. 

- Os pecadores, ou ímpios, os não-circuncidados (não-judeus) e os que tinham feito algo que os colocasse fora da aliança (as prostitutas, os cobradores de impostos para o império romano - sendo agiotas, ganhando dinheiro com dinheiro e cobrando dinheiro pelas terras, tudo o que era contra a lei dos judeus), também estavam separadas de Deus. Tudo o que os cobradores tocavam tornava-se impuro para os judeus. Também os gregos comparavam os cobradores de impostos a um director de um bordel. 

- As mulheres tinham como objetivo procriar e manter-se honradas, passando despercebidas.
Todos os meses estavam impuras, no ciclo menstrual, e tinham de se afastar dos outros (tal como os leprosos), não tocando em nada ou ninguém, para que não se tornasse impuro também. Tinham várias questões contra elas. Podiam ser violadas e ser acusadas de adultério (se, por exemplo não se fizessem ouvir e não gritassem), podiam ser estéreis e incapazes de dar filhos ao seu marido, e também tinham propensão, segundo os homens, para o delírio (não eram confiáveis nas suas conversas). 

- As crianças não tinham qualquer valor, a não ser de que eram um adulto em potência. Estavam abaixo do valor das mulheres, perante a sociedade, pois dependiam e eram educadas por elas. 


"Jesus, porém, vendo isto, indignou-se e disse-lhes: Deixai vir a mim as crianças, e não as impeçais, porque de tais é o reino de Deus. Em verdade vos digo que qualquer que não receber o reino de Deus como criança, de maneira nenhuma entrará nele." 
Marcos 10:14-15 

"Então lhe trouxeram algumas crianças para que lhes impusesse as mãos, e orasse; mas os discípulos os repreenderam. Jesus, porém, disse: Deixai as crianças e não as impeçais de virem a mim, porque de tais é o reino dos céus. E, depois de lhes impor as mãos, partiu dali." 
Mateus 19:13-15 

"Portanto, quem se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no reino dos céus."
Mateus 18:4 


Jesus mostra com estes versículos que quem não está disposto a tudo deixar por amor a Ele, tornando-se um zero para a sociedade, não é digno d'Ele.
As crianças, por serem as últimas na escala social, quem não se abnega de tudo o que é e tem, não entra no reino de Deus.

Ainda que, no século primeiro, a cultura judaica fosse pouco justa, aos nossos olhos, pois aceitar a escravatura e ter regras condescendentes e restrições apertadas, era bem melhor que todas as sociedades de todas as culturas, da época. Os escravos convertiam-se ao judaísmo pois era-lhes concedido um dia de folga - o sábado. 


No nosso tempo actual, a situação da criança mudou mas, ainda que debaixo de toda uma ajuda social e obrigações parentais, vivem situações de risco.
Muitos passam por necessidades várias, como a escassez de alimentos, a falta de dinheiro dos pais, insegurança domestica, que se reflete em baixa auto-estima, agressividade para com os mais beneficiados que eles, desinteresse para com a escola e o ensino, e desrespeito para com os professores e pais


Jesus é um exemplo máximo de amor radical. Ele superou as barreiras étnica, social e espiritual da sociedade da época. 

Numa das Suas viagens, Jesus quis passar por Samaria por uma razão muito em particular. O apóstolo João, ao escrever este relato, rediz o sucedido tendo em vista aqueles, como nós, que não sabiam desta rixa cultural entre judeus e samaritanos.
Ao pedir água a uma mulher samaritana, esta reagiu mal, não entendendo como podia um judeu pedir algo assim a uma samaritana. Ele quebrou regras étnicas (quebrando a separação de dois povos) e sociais (estando sozinho com uma mulher). Os seus discípulos encontrando-O nesta situação constrangedora, não conseguiram questionar nada a Ele. 
Jesus disse-lhe que tinha águas vivas (águas correntes), mas ainda assim pediu-lhe água do poço.
A mulher, devido a todas as barreiras étnicas, sociais e espirituais, não entendia o que Jesus lhe queria dizer. Mas quando, ao perguntar-lhe pelo marido e, abusadamente, lhe dizer em cara que sabia que já tinha tido muitos e que, ainda então vivia amantizada, ela percebe que Ele era um profeta. Os samaritanos tinham o "monte santo" para adorar e os judeus, o templo de Salomão, para adorar. 

Nem sempre o povo compreende a ação de Deus diante deles. Hermes e Zeus foram os deuses gregos com que foram confundidos Paulo e Barnabé, aquando de um milagre feito por Deus através deles, nesse lugar. Esta mulher samaritana devido a todas as barreiras que a restringiam, não conseguiu entender imediatamente logo, a mensagem e Quem estava diante dela. Jesus, então diz-lhe que eles, os samaritanos, adoravam a Deus sem que o conhecessem. Jesus assume-se perante esta mulher como o Messias, verdadeiro Deus e ela compreende finalmente quem está diante dela.
Jesus trouxe-lhe a consciência do seu Pecado, da sua vida religiosa e social (fugia das pessoas indo buscar água ao meio-dia, devido à vergonha que sentia).



Ao falar e levar à salvação as pessoas, Jesus quebrou inúmeras barreiras sociais, por onde passou: 


- Jesus, curando ao sábado, irritava os fariseus. Jesus, O Criador, aquele que não estava sujeito ao sábado, tinha vindo ao mundo. Ele apontava para o pecado no coração dos religiosos. 

- Jesus tocou em leprosos, tornando-se impuro, aos olhos dos outros, tendo-se seguindo logo algo em que Jesus esteve presente, não cumprindo os rituais de pureza impostos - era é totalmente puro.

- A mulher com o fluxo de sangue, ainda que tenha sido obrigada a assumir uma forma pecaminosa como foi até Jesus, saiu pura ao tocar em Jesus, quando Ele disse para que fosse em paz (tranquilizando também a multidão), não mais precisava de rituais de purificação para ela, para toda a multidão e para o próprio Jesus Cristo. Jairo, o sumo-sacerdote, só não perseguiu a mulher para a prender pois, logo em seguida desta cena incompreensível aos olhos de todos, vieram homens dizendo que a sua filha estava morta... Deus sabia tudo, e para tudo tinha um propósito.

- Jesus comeu com publicanos, pecadores, com aqueles que não estavam preocupados em cumprir a lei, estando em risco de comer algo que não era segundo a lei, sentando-se com aqueles que viviam até contra a lei, aceitando-os como amigos, perante a sociedade. 

- No seu encontro com a mulher fenícia, Ele provoca-a a ponto de testá-la e expô-la perante todos, para que a lição que queria passar fosse muito mais profundamente aceite. Jesus disse que a salvação vinha dos judeus, mas ao revelar que a fé desta mulher estrangeira, que nem em Israel Ele tinha encontrado, mostrou claramente que a salvação era para todos. 

- Marta e Maria, recebendo Jesus em casa tiveram atitudes diferentes. Marta cumprindo as regras da sociedade não entendeu Maria por desejar estar aos pés de Jesus. Mais uma vez Jesus quebrou um paradigma social, defendendo que o que Maria estava fazendo era bem mais importante que as suas funções sociais.


"Ora, estando Jesus à mesa em casa de Levi, estavam também ali reclinados com ele e seus discípulos muitos publicanos e pecadores; pois eram em grande número e o seguiam. Vendo os escribas dos fariseus que comia com os publicanos e pecadores, perguntavam aos discípulos: Por que é que ele como com os publicanos e pecadores? Jesus, porém, ouvindo isso, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas sim os enfermos; eu não vim chamar justos, mas pecadores."
Marcos 2:15-17 



A vida de cristão de amor radical (radicalismo cristão) é chamado a respeitar as autoridades, mas também a confrontá-las (questioná-las) quando o que está em causa é o reino de Deus, e aí, tudo o resto fica em segundo plano. Quando isso acontece, em ultimo caso, a paz social deve ser quebrada. 


"Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as que existem foram ordenadas por Deus."
Romanos 13:1 


"Disse-lhes Jesus: Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. E admiravam-se dele."
Marcos 12:17 



Em que casos o amor radical de Jesus o obrigou a confrontar as autoridades e normas da sociedade?

Consideremos a forma como a identidade dos indivíduos era aprendida pela família. 
Tudo era comunitário e partilhado. Os meios de produção eram partilhados entre as famílias. As casas eram partilhadas entre os membros, naquele tempo, sem divisões. 
A família tinha dois objectivos principais: subsistir e ser honrada (tranquila e a não dar que falar).
A felicidade do homem judeu era estar casado, com uma mulher fértil e proporcionar sustento para a sua família. Apenas era possível ao homem afastar-se da família, de forma honrada, em caso de ir em trabalho para procurar sustento, ou em caso de querer estudar a tora (sendo discípulo de um rabi, pagando-lhe para aprender acerca das escrituras sagradas, por um certo período de tempo).

Jesus Cristo abandonou a família para ser um pregador itenerante, fazedor de milagres. Após o seu baptismo por João Baptista, Ele abandonou tudo e todos, e foi. Aparentemente Ele desprezou o pai, abandonando a profissão do pai, carpinteiro e construtor civil; Ele desprezou a mãe, abandonando a sua mãe, provavelmente viuva (José nunca mais é mencionado na Bíblia); Ele desprezou a Sua família, abandonando o objetivo da cultura judaica e nunca casou (eunuco para o reino dos céus). 

Os profetas antigos não se costumavam casar (quase todos) e eram colocados à parte da sociedade.
Mas Jesus não se colocou à parte da sociedade, sendo convidado para as festas e refeições com publicamos e pecadores. 

Toda a sua maneira de viver, contrária à sociedade judaica, levava a sua família a ter vergonha d'Ele.


"Depois entrou numa casa. E afluiu outra vez a multidão, de tal modo que nem podiam comer. Quando os seus ouviram isso, saíram para o prender; porque diziam: Ele está fora de si."
Marcos 3:20-21 


"Chegaram então sua mãe e seus irmãos e, ficando da parte de fora, mandaram chamá-lo. E a multidão estava sentada ao redor dele, e disseram-lhe: Eis que tua mãe e teus irmãos estão lá fora e te procuram. Respondeu-lhes Jesus, dizendo: Quem é minha mãe e meus irmãos! E olhando em redor para os que estavam sentados à roda de si, disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos! Pois aquele que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, irmã e mãe."
Marcos 3:31-35 


"Então Jesus lhes dizia: Um profeta não fica sem honra senão na sua terra, entre os seus parentes, e na sua própria casa. E não podia fazer ali nenhum milagre, a não ser curar alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos."
Marcos 6:4 


Ainda que não seja fácil, quando o que está em causa é um valor superior, o reino de Deus, o manter a paz e respeitar as normas da sociedade passa para segundo plano.

Um amor radical tem de ser superior às barreiras étnicas, sociais e familiares. 
Jesus levantou discípulos para que o "fogo" que cada um tinha em si, levasse a que fizessem a obra, ainda mesmo quando Jesus não estava com eles.
Consolidemos nós Jesus no coração dos nossos jovens e crianças, cujos corações ainda têm esse "fogo" de empreendorismo e de ação, de forma a que o seu amor para com Deus cresça de tal forma que, ainda longe de nós, da igreja, do olhar dos pais, façam tudo como que para Deus, para O honrar, lh'E agradar, O louvar, O servir...



Rendendo-nos ao senhorio, à soberania e total controlo da nossa vida, de Jesus...





Deus vos abençoe.

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