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sábado, 22 de dezembro de 2012

União no essencial, no resto liberdade


A unidade do corpo de Cristo tem a ver com uma verdadeira vida de comunhão e consagração a Deus. 
A revelação de Deus para com cada um varia. Deus usa a cada um conforme o Seu desejo e propósito. Para que possamos crescer como um corpo em Deus, há que viver na obediência a Deus. 




"E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente.
Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, Do qual todo o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor." Efesios 4:11-16 



Deus dá ministérios todos os membros para o corpo se desenvolver.
Estabilidade e não inconstancia, maturidade e constância.

"Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido, E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus." 
2 Timóteo 3:14-15 


Devemos permanecer naquilo que aprendemos pela Palavra de Deus. 




"Sucedeu, pois, no mês de nisã (crê-se que seja Abril), no ano vigésimos do rei Artaxerxes (Assuero ou Xerxes), quando o vinho estava posto diante dele, que eu apanhei o vinho e o dei ao rei. Ora, eu nunca estivera triste na sua presença. E o rei me disse: Por que está triste o teu rosto, visto que não estás doente? Não é isto senão tristeza de coração. Então temi sobremaneira e disse ao rei: Viva o rei para sempre! Como não há de estar triste o meu rosto, estando na cidade, o lugar dos sepulcros de meus pais, assolada, e tendo sido consumidas as suas portas pelo fogo? Então o rei me perguntou: Que me pedes agora? Orei, pois, ao Deus do céu, e disse ao rei: Se for do agrado do rei, e se teu servo tiver achado graça diante de ti, peço-te que me envies a Judá, à cidade dos sepulcros de meus pais, para que eu a reedifique. Então o rei, estando a rainha assentada junto a ele, me disse: Quanto durará a tua viagem, e quando voltarás? E aprouve ao rei enviar-me, apontando-lhe eu certo prazo. Eu disse ainda ao rei: Se for do agrado do rei, dêem-se-me cartas para os governadores dalém do Rio, para que me permitam passar até que eu chegue a Judá; como também uma carta para Asafe, guarda da floresta do rei, a fim de que me dê madeira para as vigas das portas do castelo que pertence à casa, e para o muro da cidade, e para a casa que eu houver de ocupar. E o rei mas deu, graças à mão benéfica do meu Deus sobre mim. Então fui ter com os governadores dalém do Rio, e lhes entreguei as cartas do rei. Ora, o rei tinha enviado comigo oficiais do exército e cavaleiros. O que ouvindo Sambalate, o horonita, e Tobias, o servo amonita, ficaram extremamente agastados de que alguém viesse a procurar o bem dos filhos de Israel. Cheguei, pois, a Jerusalém, e estive ali três dias. Então de noite me levantei, eu e uns poucos homens comigo; e não declarei a ninguém o que o meu Deus pusera no coração para fazer por Jerusalém. Não havia comigo animal algum, senão aquele que eu montava. Assim saí de noite pela porta do vale, até a fonte do dragão, e até a porta do monturo, e contemplei os muros de Jerusalém, que estavam demolidos, e as suas portas, que tinham sido consumidas pelo fogo. E passei adiante até a porta da fonte, e à piscina do rei; porém não havia lugar por onde pudesse passar o animal que eu montava. Ainda de noite subi pelo ribeiro, e contemplei o muro; e virando, entreipela porta do vale, e assim voltei. E não souberam os magistrados aonde eu fora nem o que eu fazia; pois até então eu não havia declarado coisa alguma, nem aos judeus, nem aos sacerdotes, nem aos nobres, nem aos magistrados, nem aos demais que faziam a obra. Então eu lhes disse: Bem vedes vós o triste estado em que estamos, como Jerusalém está assolada, e as suas portas queimadas a fogo; vinde, pois, e edifiquemos o muro de Jerusalém, para que não estejamos mais em opróbrio. Então lhes declarei como a mão do meu Deus me fora favorável, e bem assim as palavras que o rei me tinha dito. Eles disseram: Levantemo-nos, e edifiquemos. E fortaleceram as mãos para a boa obra. O que ouvindo Sambalate, o horonita, e Tobias, o servo amonita, e Gesem, o arábio, zombaram de nós, desprezaram-nos e disseram: O que é isso que fazeis? Quereis rebelar-vos contra o rei? Então lhes respondi: O Deus do céu é que nos fará prosperar; e nós, seus servos, nos levantaremos e edificaremos: mas vós não tendes parte, nem direito, nem memorial em Jerusalém." 
Neemias: 2. 1-20 




  • Neemias foi usado por Deus para restaurar os muros de Jerusalém.
  • Jerobabel foi usado para restaurar templo,
  • Esdras foi usado para restaurar o povo, espiritualmente.




Foram servos de Deus, usados para trabalhar na obra do Senhor:



  1. eram homens muito diferentes,
  2. tinham trabalhos diferentes na obra de Deus (ministérios distintos),
  3. complementavam-se nas suas diferenças,
  4. nunca se ultrapassaram, nem se atropelaram,
  5. sempre respeitaram-se. 



A oração, o encorajamento e a ação (contribuição com amor...), foi a forma que Deus usou para levar avante o Seu plano. Deus torna possível aquilo que é impossível ao homem fazer. 

Enquanto os muros estiveram caídos, o povo de Deus corrompeu-se, misturando-se com os povos vizinhos, aceitando e fazendo o que era errado perante Deus - adorando os seus ídolos e fazendo as suas práticas erradas, esquecendo a Palavra de Deus e os seus ensinamentos. 
O restaurar do templo, dos muros contra o mundo e da Palavra de Deus no coração do povo, foi a sua transformação e a libertação das influências pagãs.  Do mesmo modo, a igreja precisa de muros e de restauração, de modo a ser verdadeira Luz de Deus no meio das trevas, e verdadeiro Sal que ensina a verdade, que conserva a fidelidade, influenciando e transformando o meio onde se encontra.





Muitos foram os anos de trevas, desde a Idade Média, em que a igreja romana fazia a sua liturgia em latim e ensinava coisas como a adoração das relíquias sagradas (falsas ossadas dos apóstolos, supostos pertences de Jesus, entre outras coisas absurdas), o pagamento das indulgências (para poder comer carne durante a época do carnaval, para comprar um "lugarzinho" do céu), a adoração às imagens de escultura (inúmeros "santos" homens beatificados pelos papas vigentes após suas mortes) e a comemoração das antigas festas pagãs disfarçadas de "religiosidade cristã". 



O Natal foi uma alteração a uma das festas pagãs mais populares. Hoje em dias, tanto os religiosos quanto os seculares o celebram, mas por diferentes razões. Alguns vêem como a melhor época do ano para negócios devido à tradição da troca de presentes. Outros consideram-no um tempo para celebrar o nascimento de Jesus. 
Os povos antigos inicialmente comemoravam este dia celebrando a mudança das estações. Essas celebrações coincidiam com o declínio do inverno. Trocavam-se presentes, em agradecimento aos deuses pagãos pelo desvanecimento do inverno e o aumento das horas de luz. No Império Romano, no tempo em que Jesus andou pela Terra, o 25 de Dezembro também era o dia do nascimento do "deus-sol" e celebrava-se o seu natal no festival de inverno, conhecido como "saturnália". 
A igreja nunca permitiu a participação dos crentes nessa festa até que, aproximadamente no século IV, o imperador romano Constantino (que decretou o cristianismo como religião oficial do império) adotou o feriado e converteu-o na celebração do nascimento de Jesus, chamando-o de "Festa da Natividade" e posteriormente simplesmente de "Natal", mantendo-se assim na nossa cultura ocidental desde então. Sabe-se que, desde que a igreja aliou-se ao estado, a igreja em Roma perverteu-se e transformou-se no atual catolicismo,  onde todas as práticas pagãs foram absorvidas e apenas modificadas de forma a agradar a "gregos e troianos" e a manter a "unidade" da igreja. 



Muitas são as opiniões acerca da comemoração de festas como o Natal, pela igreja de Cristo. Os vários movimentos de igrejas evangélicas têm diferentes visões acerca deste assunto. Mas vamos fazer aquilo que a Bíblia nos ensina, aproveitando todas as oportunidades para levar o evangelho da Salvação aos perdidos, assim como Paulo fez entre os gentios, mas não nos deixando enganar por elas. 

"Porque, sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos para ganhar ainda mais.

E fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se estivesse debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei. Para os que estão sem lei, como se estivesse sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei. Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns. E eu faço isto por causa do evangelho, para ser também participante dele." 
1 Coríntios 9:19-23


Devemos acima de tudo mais amar, respeitar e colocar os nossos olhos sempre em Deus, é o mais importante. 



“...nas coisas essenciais, unidade; nas não-essenciais, liberdade; em todas elas, amor...”
John Piper



Que tudo o que façamos seja para a glória de Deus, para agradar ao nosso Pai, para a edificação do Seus santos, para a salvação dos perdidos... 





Deus vos abençoe.

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